Por Dora Carvalho
Meus amigos
sempre me perguntam quais séries estou assistindo e me pedem dicas das que eu já vi. Adoro ver
séries com temporadas curtas, com menos de 15 episódios, possíveis de serem
vistas em uma maratona de feriado prolongado ou agora nas férias de julho. O difícil é
quando a temporada termina e ficamos com gostinho de quero mais. Os títulos
escolhidos para este post não são novos, porém, se encaixam bem para quem quer
ver algo rápido. E todas são baseadas em livros, então, há a possibilidade de ler
a história original.
Três séries
me causaram essa sensação de quero mais. A primeira delas foi Under the Dome,
baseada em livro homônimo do Stephen King. O primeiro episódio já nos prende a
atenção. A pacata cidade de Chester’s Mill, no Maine, misteriosamente, é
recoberta por uma imensa cúpula transparente que a divide do resto do mundo. A
série tem duas temporadas de 13 episódios cada uma, disponíveis para assinantes
do Netflix e já foi transmitida pela TV aberta. Tão interessante quanto o
mistério do domo invisível, é perceber a transformação do comportamento dos
habitantes que, após ficarem isolados do restante do País, formam um
microcosmos do que são as relações humanas nos dias de hoje: a busca pelo poder
político e econômico, mesmo que em detrimento do bem comum.
Outra série
com enredo tão sinistro quanto é Resurrection. Estou falando da versão
americana baseada no livro de Jason Mott, porém, há uma produção francesa e
outra do Netflix com enredos bem parecidos. Os habitantes da pequena cidade de
Arcadia, no Missouri, começam a receber de volta seus entes mortos de forma
inexplicável. Pessoas que “passaram dessa para uma melhor” há 30, 50…100
anos atrás reaparecem do nada, como se tivessem apenas dormido algumas horas,
vestindo as mesmas roupas que foram sepultadas. O primeiro a reaparecer é o
pequeno Jacob (crianças nessas situações sinistras sempre dão um mistério maior em tramas sobrenaturais). O menino ressurge em um arrozal na China e é levado para casa
pelas autoridades do FBI, que inicia um processo simples de entrega de um
suposto orfão à família. Lá, o agente de imigração J. Martin Bellamy,
interpretado por Omar Epps, se depara com o impossível e ele mesmo parece ser a
figura central desse mistério.
O seriado
Sleepy Hollow é para quem gosta de fantasia com uma pitada de história. Sou
apaixonada pelo filme Sleepy Hollow - A lenda do cavaleiro sem cabeça (1999), de
Tim Burton, então, quando vi essa série, logo fiquei interessada, mas demorei
muito para conseguir ver. Adorei tanto quanto o filme, principalmente por
atualizar a trama para os dias de hoje e brincar com o passado e presente,
através da figura do personagem Ichabod Crane. Vivido pelo ator britânico Tom
Mison (excelente no papel, com um toque de humor tipicamente inglês), Crane
é um soldado morto em batalha no ano de 1781, durante a Guerra de Independência
dos Estados Unidos. Mas é envolto de um feitiço que o faz levantar nos tempos
de hoje na cidade de Sleepy Hollow. O problema é que o cavaleiro sem cabeça
ressurge junto com Crane que, junto com a tenente Abbie Mills (Nicole Beharie),
começa a investigar uma série de decapitações no condado. O enredo mostra
alguns mistérios da maçonaria e brinca com a história norte-americana, dando
respostas divertidas para alguns fatos históricos, que supostamente teriam fortes conexões com bruxaria. A trama é baseada no conto de Washington Irving – A lenda de
Sleepy Hollow – publicado dentro do livro “The Sketch Book of Geoffrey Crayon”,
de 1820.
Quero ver todas DOra. Adorei as dicas.
ResponderExcluirSoraya Felix