Por Dora Carvalho
Pouco a
pouco, filmes clássicos começam a ser adicionados nos serviços de streaming e,
nas últimas semanas, o Netflix colocou a disposição dos assinantes algumas
pérolas do cinema, como O sol é para todos (1962); A um passo da eternidade
(1953); Sindicato de Ladrões (1954); Era uma vez no Oeste (1968); Ladrão de
Casaca (1955) e Aconteceu naquela noite (1934).
Quem
poderia imaginar há poucos anos que poderíamos assistir em tão boa qualidade e
baixo custo filmes tão antigos, sem a necessidade de comprar as caríssimas
coleções de clássicos em DVDs ou blu-ray? Dá até para fazer uma maratona de clássicos,
começando pelos já citados e passando pelos trabalhos de diretores como Alfred
Hitchcock, admirando a beleza dos galãs de antigamente, como James Stewart,
James Dean, Carry Grant e ver a cara de bad boy de Clint Eastwood nos filmes de
faroeste (ótimos para uma sessão da tarde!).
Por falar
em faroeste, como não amar John Wayne? Ele e James Stewart estão em O homem que
matou o facínora (1962) – considerado um dos melhores filmes de faroeste de
todos os tempos.
E de 1959
tem o delicioso Quanto mais quente melhor, com Marylin Monroe e a dupla Tony
Curtis e Jack Lemmon.
Para fechar
a sessão nostalgia, que tal Butch Cassidy, com Paul Newmann e Robert Redford? Saudades dos tempos que assistíamos os filmes só por causa dos atores e não
perdíamos um novo trabalho de um bom diretor. Em tempos de enxurradas de filmes
de super-heróis e poucos lançamentos, é hora de voltar para os clássicos seja
na lindíssima fotografia em preto e branco ou nas películas de colorido
artificial. O que vale é resgatar o glamour de época ou a delícia de uma boa
história.
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