quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Filmes favoritos de Natal

Por Dora Carvalho

Neste último post de 2015, além de desejar um lindo Natal e um 2016 de muita paz, saúde e harmonia, quero lembrar das minhas duas animações de Natal favoritas: Os fantasmas de Scrooge e Expresso Polar.
Os fantasmas de Scrooge é um filme de 2009, dirigido por Robert Zemeckis (De volta para o futuro), que reconta a história de Um conto de Natal, escrito por Charles Dickens em menos de um mês, no ano de 1843, possivelmente para pagar dívidas. É um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos, com diversas versões para o cinema, pois conta a história de Ebenezer Scrooge (Jim Carrey), um rico e avarento empresário que detesta o clima natalino e prefere ficar sozinho. Na Noite de Natal, recebe a visita do falecido sócio Jacob Marley, que afirma não poder descansar em paz, pois não foi generoso quando em vida, mas Scrooge tem ainda uma chance. Outros fantasmas do passado assombram a noite de Scrooge, que passa a compreender o verdadeiro espírito do Natal.
O expresso polar é um longa de animação também dirigido por Zemeckis e foi um dos primeiros a inaugurar esse tipo de estética de animação em que atores da vida real são transformados, quase a perfeição, em figuras animadas. Tom Hanks faz diversos personagens no mesmo filme. A história também tem um quê de Charles Dickens, mas, desta vez, sob a ótica de um menino que não acredita no Natal.
Duas lindas animações para ver, rever e se divertir com as crianças. Feliz Natal!









domingo, 20 de dezembro de 2015

Star Wars: - O Despertar da força: primeiras impressões

Por Paulo Armiliato

A tão esperada continuação de Star Wars finalmente estreou nos cinemas. O Episódio VII – O Despertar da Força resgata o estilo da primeira trilogia e tem agradado muito os fãs (eu adorei). Na sessão de cinema que assisti, neste último sábado, teve até aplausos da plateia assim que o filme terminou. A série teve início em 1977, com o lançamento do Episódio IV – Uma nova Esperança e foi a maior bilheteria da história, na época, além de ter levado 7 Oscar. O Despertar da Força dá mostras de seguir um caminho parecido.
A história se passa aproximadamente 30 anos após os eventos do Episódio VI – O Retorno do Jedi, mas também pode ser considerada um reboot (relançamento) do filme de 1977. Os elementos mais importantes do primeiro filme foram reproduzidos, dentro do novo contexto. Quem adorou o primeiro filme, dificilmente não gostará deste último. Foram acrescentados novos elementos, alguns muito legais, outros discutíveis, mas com certeza é um filme imperdível para quem gosta do gênero.  Para não estragar a surpresa, ficarei por aqui. 

E as impressões de quem não acompanhou toda a saga? 

Por Dora Carvalho

Vi apenas os filmes mais recentes da trama, que conta o início da saga. Gostei bastante de O Despertar da força, achei super divertido, com bons toques de humor que prendem do começo ao fim. Lógico que para quem não acompanhou todo o enredo ficam alguns furos, que mais parecem algo que está para ser contado mais adiante. Mas nada que comprometa o episódio 7. Tenho alguns pontos a considerar que parecem ter desagradado boa parte dos fãs também, como a escolha do ator vilão. Mas o restante do elenco está tão bem afinado que isso acaba ficando um pouco de lado. A experiência de ver em 3D é bem legal no momento das batalhas aéreas, sobretudo para as crianças. O mais legal do novo Star Wars, porém, é de ser nitidamente um filme mais voltado para a família - esta aí um toque que eu esperava dos Estúdios Disney. Acertaram! 


domingo, 6 de dezembro de 2015

Série Os 12 macacos: viagem no tempo

Por Paulo Armiliato*


Adoro filmes que exploram as possíveis consequências e paradoxos de viagens no tempo. De Volta para o Futuro, Interestelar, A Mulher do Viajante do Tempo e Feitiço do Tempo são exemplos de filmes que utilizaram muito bem essa receita.
A Netflix lançou em sua grade, recentemente, a série Os 12 Macacos, baseada no filme homônimo de 1996. A história, tanto no filme como na série, se desenrola em um presente apocalíptico, devastado por um vírus mortal que exterminou quase toda a população da Terra. Os cientistas resolvem mandar um criminoso ao passado para tentar resolver o problema.
No primeiro episódio, somos apresentados a James Cole (Aaron Stanford no papel que foi de Bruce Willis no cinema), um criminoso que é obrigado a voltar no tempo e eliminar o foco do vírus antes mesmo de ser disseminado. Os cientistas de 2043 trabalham com poucas informações sobre a origem do vírus e mandam Cole várias vezes para o passado e o trazem de volta. Nessas idas e vindas a trama vai sendo construída e se torna cada vez mais complexa à medida que os episódios vão se seguindo.
A cada vez que o protagonista resolve um problema, achando que o futuro será alterado, novas consequências aparecem, mostrando que o destino tem seus próprios meios de se manter inalterável. Ações feitas pelo viajante do tempo acabam se mostrando fundamentais para justificar o que existe em 2043, confundindo o que é causa e o que é efeito. Sem as intromissões do futuro, o passado seria diferente e não teria levado ao futuro - o presente de 2043. Essa confusão toda foi muito bem construída e é bem divertido acompanhá-la.
Até o final da 1ª temporada muitos mistérios vão sendo esclarecidos, mas outros são criados e o problema se mantém. Após assistir o último episódio, não vejo a hora de ver a 2ª temporada, prevista para estrear em 2016.

* Paulo Armiliato é fã de ficção científica e estreia com este post no blog. 





domingo, 29 de novembro de 2015

Victor Frankenstein antes do monstro

Por Dora Carvalho

O livro Frankenstein, da escritora britânica Mary Shelley, é um dos romances mais bonitos e ao mesmo tempo um dos mais assustadores da literatura ocidental. Vários diretores e roteiristas adaptaram a história para a tela grande e para a telinha, mas a complexidade da obra dificulta a transposição de todas as nuances do enredo. Resta então criar a própria versão, como é o caso de Victor Frankenstein (2015), que conta a trajetória do criador antes da criatura. Então, se você espera ver nas telas algo próximo do livro, esqueça.
Dirigido por Paul McGuigan, que tem no currículo a direção de episódios de várias séries de TV, como Sherlock, Scandal, e filmes de menor expressão, Victor Frankenstein tem como trunfo a presença de atores conhecidos como protagonistas. O roteiro é assinado por Max Landis, que neste ano também está a frente de American Ultra (2015).
Daniel Radcliffe parece cada vez mais se descolar da figura do bruxinho Harry Potter e o ator James McAvoy, no papel do personagem-título, vem transitando por diversos papéis de filmes de ação e neste mostra uma faceta mais visceral e de loucura, bem próximo da personalidade do personagem criado por Mary Shelley.
A história é contada a partir do ponto de vista de Igor Straussman (Radcliffe), um palhaço de circo corcunda, maltratado nas apresentações circenses, que acaba sendo resgatado por Victor Frankenstein. As cenas de fuga e perseguição são vertiginosas e logo dão o tom do filme. Igor, apesar de viver praticamente nas jaulas do circo, gosta de medicina e aprendeu sozinho anatomia e técnicas cirúrgicas. Esse fato chama a atenção de Victor Frankenstein, logo após Igor salvar a vida da acrobata Lorelei (Jessica Brown-Findlay, de Downton Abbey), com uma inusitada técnica cirúrgica. Victor percebe então que o rapaz pode atender seus propósitos de criação de vida após a morte.
O filme é um daqueles que costuma agradar mais o público do que a crítica especializada, que torceu o nariz para a produção. Trilha sonora, figurino, cenários e ambientação na Londres vitoriana estão impecáveis. No elenco, ainda tem a presença de ótimos atores, como Charles Dance (Tywin Lannister/Guerra dos Tronos), Andrew Scott (Spectre e Sherlock). E se você prestar muita atenção, perceberá que Mark Gatiss (o Mycroft em Sherlock) faz uma pequena participação.

O enredo tende a certos momentos para o exagero, mas nada que estrague a diversão, se o espectador não for muito exigente. Boa sessão da tarde para o período de férias que está chegando. 




sábado, 21 de novembro de 2015

Clássicos da literatura no cinema e nos HQs

Por Dora Carvalho

Boas histórias ultrapassam os limites dos textos e dos livros e transpõem plataformas, ganhando nova vida na tela grande, na TV, nos games e principalmente nos quadrinhos. Os HQs brincam com diversos gêneros literários e fazem uma deliciosa mistura pop capaz de agradar os mais variados públicos como é o caso da coletânea da HQs "Cinema Disney", que acaba de ser lançada pela Editora Abril e faz um exercício de metalinguagem, mesclando cinema, literatura e quadrinhos.
Em formato de livro em capa dura, a publicação reúne oito histórias que homenageiam clássicos da literatura e do cinema, mas com um toque de alegria dos personagens da Disney. Logo na abertura, "Moby Dick", de Herman Melville, com Tio Patinhas na pele do capitão Ahab, vivido por Gregory Peck na telona em 1956.  Minnie e Mickey parodiam Humphrey Bogart e Ingrid Bergman em Casablanca (1942). Federico Fellini também ganha uma homenagem com A estrada da vida (1954) e A doce vida (1960). Pateta faz o professor Van Helsing (interpretado por Anthony Hopkins em Drácula de Bram Stoker) e Mickey é "Drácula de Bram Ratoker". Destaque também para "Destino" (veja trailer abaixo), filme de animação iniciado em 1945 por Salvador Dalí e finalizado em 2003 pelos estúdios Disney - nos quadrinhos ganhou o título "A viagem surreal pelo destino".

São oito histórias em ilustrações lindíssimas – coloridas, aquarelas, preto e branco e quadrinhos tradicionais, mas que, sem dúvida, vão agradar adultos e crianças, porque bons filmes e livros clássicos são eternos.




sábado, 14 de novembro de 2015

007 – Contra Spectre: eletrizante e realista

Por Dora Carvalho

Pode ser a última vez que Sam Mendes esteja a frente da direção de um longa da franquia 007 e que o ator Daniel Craig atue na pele de James Bond. Então, fico imaginando o desafio de futuros atores e diretores para ultrapassar 007 - Contra Spectre. Não apenas em razão do sucesso de bilheterias, mas também pelo fato de o enredo estar cada vez mais conectado com a realidade de um mundo em que os serviços de inteligência das potências globais não conseguem conter o avanço ataques terroristas, tráfico de armamento, bombas e a influência de criminosos no sistema político de nações em conflito.
Apesar de conectado com a trama de Casino Royale (2006), Quantum of Solace (2008) e Skyfall (2012), Spectre deixa um pouco de lado a fórmula comum aos filmes da saga para ficar mais próximo da dureza dos nossos tempos e confronta o fato de que há muita hipocrisia de todos os lados quando se fala em guerra ao terror. Bilhões de dólares são investidos em um pseudo e ilusório sistema de segurança global, conta o enredo do filme, com o intuito de monitorar todas as ações dos países mais ricos do mundo e a atuação dos sistemas de inteligência com o objetivo de evitar falhas. Mas há quem isso realmente interessa?, questiona a trama do longa.
Mas como um filme de James Bond não pode deixar de ter muita ação, o agente da rainha vai à Cidade do México para eliminar Marco Sciarra, um negociador de armas conectado a uma organização secreta – mistério esse que vem sendo desenhado desde Casino Royale e foi muito bem amarrado em Spectre. Os primeiros dez minutos do filme se passam na Festa dos Mortos, um incrível desfile de pessoas fantasiadas de caveiras e criaturas de outro mundo. 
Quem não viu o filme ainda, prepare-se para ficar pelo menos dez minutos sem piscar, já que a sequência de ação já pode ser considerada a mais eletrizante da história da saga e também a mais bonita, dada a riqueza das alegorias dos festejos, elevando o filme a um padrão estético nunca visto.
Tudo leva Bond a encontrar o grande vilão do longa – Franz Oberhauser, vivido por Christopher Waltz que, mais uma vez, parece passear em cena. Não canso de dizer o quanto esse ator é bom e, para mim, é um dos melhores vilões da saga até agora. Por falar em atores, uma das principais qualidades de Spectre está justamente na escolha do elenco que, além de muito afinado, quebra muito o padrão de bond girls glamurosas, porém, insossas. As atrizes Lea Seydoux e Monica Belucci são lindas, mas estão longe de representar apenas o papel da mocinha em apuros. É preciso também falar de Ralph Fiennes que assume agora o papel de “M”. Já disse aqui no blog que fiquei triste quando Judi Dench não podia mais fazer parte da trama, já que adoro essa atriz. Mas quando soube que Fiennes faria a substituição não tive dúvidas de que os produtores não estavam brincando com os fãs. E, no final das contas, a atriz nem ficou tão de for a assim da trama… (vou evitar spoilers). 

Quem é fã da saga, espere muita diversão bem de acordo com a fórmula de sucesso da franquia 007, mas com muito mais ação e um surpreendente toque de humor, vindos principalmente de Craig e dos atores do entorno da trama central. Apenas um ponto negativo: a música tema (Writing's on the Wall), interpretada pelo cantor Sam Smith, não me pareceu tão envolvente. 
Esse é 24° longa da cinessérie e o quarto protagonizado por Daniel Craig. O ator é o sexto James Bond da história e ainda não há confirmação se vai continuar ou não. Espero que sim, já que Roger Moore, por exemplo, fez cinco filmes. Mas, antes, uma nova batalha está por vir. Qual estúdio vai assumir a franquia? O contrato com a Sony, que investiu US$ 400 milhões só em Spectre, termina com esse último longa e a Warner deve entrar na disputa. Em todo o mundo, Spectre já bateu recordes de bilheterias. Resta saber se vai atingir o sucesso de Skyfall, o primeiro filme da saga 007 a ultrapassar a casa de US$ 1 bilhão em arrecadação global. Apesar das negativas, a minha torcida é pelo “fica Daniel Craig!”.

O site oficial do filme está cheio de informações sobre Spectre. Vale a pena visitar e entrar no mundo de James Bond. 
http://www.007.com/







sábado, 7 de novembro de 2015

Sherlock: A noiva abominável

Por Dora Carvalho

Quem é fã de Sherlock (BBC) sabe a agonia que está sendo esperar mais episódios de uma das mais incríveis séries dos últimos anos. O roteiro que desloca a história para os nossos tempos, os diálogos mordazes, as viradas do enredo, a linguagem visual, o talento sensacional de Benedict Cumberbatch – o melhor Sherlock Holmes de todos os tempos – e a afinação com Martin Freeman (com todo humor britânico necessário para o papel) não deixam dúvidas sobre o cuidado com a qualidade do seriado. O único porém é que tanto zelo resulta em uma longa espera entre uma temporada e outra. A expectativa, porém, deve ser amenizada no início de 2016 com a estreia do especial “A noiva abominável”, que será transmitida pela BBC na Inglaterra e PBS nos Estados Unidos e em salas de “cinemas selecionadas”. Medo dessa ressalva, já que só nos resta saber quais e se vai chegar ao Brasil junto com outros países.
A série – produzida e criada por Steven Moffat (Doctor Who) e Mark Gatiss (Being Human) – já tem três temporadas, sendo que a última foi ao ar no início de 2014 e a quarta, após muitos rumores, deve estrear só em 2017! Os produtores já afirmaram em entrevistas que esses são os episódios mais difíceis e perturbadores de todos.
Já A noiva abominável deverá ser uma clássica aventura de Sherlock Holmes. O enredo se passa na Inglaterra vitoriana, com toques fantasmagóricos, bem mais próximo da narrativa original do criador do personagem – Sir Arthur Conan Doyle. Os primeiros trailers e teasers foram divulgados nas últimas duas semanas e já deixaram os fãs especulando quando o especial vai passar no Brasil.

Quem ainda não assistiu nenhuma temporada de Sherlock, corra! Pelo menos terá a vantagem de assistir de maratona, sem ter que esperar novos episódios. E antes que me perguntem: meu episódio favorito é “O escândalo em Belgravia”, do segundo ano da série. Assista e saiba o porquê.





sábado, 31 de outubro de 2015

Diversão trash: Vin Diesel e cadeiras que pulam

Por Dora Carvalho

De vez em quando, me dou o luxo (nem sempre recomendável) de ver um blockbuster sem nenhuma expectativa, apenas por diversão, nem que seja trash. Nesta semana, a única alternativa era justamente essa, já que a principal estreia da semana foi O último caçador de bruxas, dirigido por Breck Eisner e estrelado por Vin Diesel, em mais uma tentativa de criar uma nova franquia, afinal, talvez não seja possível ter Velozes & Furiosos 12, 13, 14 … Mas a sessão teve uma diversão adicional: assistir a sessão em uma cadeira D-Box, da rede Cinemark, em uma sala do Shopping Santa Cruz.
Há tempos os grandes grupos de salas de cinema tentam se reinventar e atrair novos públicos com telas gigantes e óculos 3D para dar a sensação de realidade e maior profundidade das cenas. O som parece passear pelas caixas acústicas da sala de projeção, na tentativa de enganar nosso cérebro e termos a impressão de estarmos participando dos acontecimentos da história. Ou ainda assistir graciosamente deitado em poltronas que reclinam e abrem transformando-se quase em uma cama. Outra opção é degustar espumantes com pipocas gourmets ou cardápios ainda mais elaborados que não combinam em nada com o fato de irmos a um local simplesmente para assistir nossos artistas favoritos em suas fabulosas aparições nas telonas. E já há algum tempo são as cadeiras que se movimentam, com o objetivo de tornar ainda mais “real” as possíveis reações provocadas pelo enredo projetado nas telas.
Se é divertido? É, e muito! Tenho certeza que as crianças devem adorar. Porém, o mais interessante é que o movimento da cadeira começa um segundinho antes da cena de impacto na tela. Isso fez com que, no meu caso, inibisse qualquer possibilidade de susto, embora o filme nem seja de assustar tanto assim. Mas é justamente essa a questão. São tantos adicionais criados para essa tal experiência de cinema real e diversão sem limites que o mais importante – o filme! – fica em segundo plano.
Ah, sim … o filme: Vin Diesel faz Kaulder, uma espécie de algoz de bruxas condenado à imortalidade e que vagueia mundo afora trancafiando seres malévolos em uma prisão há 800 anos. O objetivo é evitar o apocalipse. Ele faz parte de uma ordem chamada de O Machado e a Cruz, capitaneada por padres que, a cada geração, coloca um “Dolan” responsável por ser uma espécie de guardião das histórias das caçadas e das relíquias malignas encontradas pelo caçador. Vin Diesel luta, salta, faz acrobacias no ar, usa espadas e armas, dirige um carro super potente e estiloso … Enfim, a mesma fórmula dos outros filmes, só que, desta vez, em um universo fantástico. Mas é o mesmo que você viu em Triplo X, Riddick e Velozes & Furiosos. Enfim, Vin Diesel sendo… ele mesmo. Ótimo, sem enganações até aqui. O ator se cercou de nomes de peso, como Michal Caine, e atores com certo sucesso em histórias de fantasia, como Elijah Wood (O hobbit) e Rose Leslie (Guerra dos Tronos) para criar o universo do longa. Não deu muito certo.
O que ninguém pode fazer é tirar o mérito de Vin Diesel de fazer boa bilheteria. Velozes & Furiosos 7 já é considerado o filme com a terceira maior arrecadação da história e já ultrapassou US$ 1,5 bilhão em todo o mundo.  A bilheteria da primeira semana de O último caçador de bruxas nos Estados Unidos foi considerada até o momento ruim, já que o filme teve orçamento de US$ 70 milhões e arrecadou US$ 10 milhões na estreia. Mas o mesmo já aconteceu com a franquia de Velozes & Furiosos e Vin Diesel não se rendeu e, não à toa, deve chegar à oitava edição da saga.

Enfim, sessão divertida com direito a sacolejos. Mas, da próxima vez, quero mesmo é ver um bom filme.





sábado, 24 de outubro de 2015

A colina escarlate: belo terror

Por Dora Carvalho

Quem é fã do gênero gótico não perde a oportunidade de ver nas telonas dramas obscuros, com uma pitada de terror, fantasia e personagens atormentados por um passado cheio de segredos, misturados à beleza pertubadora de vilões sombrios. É claro que o filme A colina escarlate (Crimson Peak/2015) tem todos esses elementos, com toques adicionais de belos cenários, fotografia, figurinos, que beiram ao encantamento não fosse o fato de ser um longa de terror.
Dirigido por Guillermo del Toro (O hobbit/2012), A colina escarlate tem roteiro e execução do cineasta mexicano. O enredo tem claras referências a Jane Eyre, da escritora britânica Charlotte Brönte, assim como elementos que nos remetem ao Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brönte, dois clássicos do gênero gótico.
O enredo conta a história da jovem escritora Edith Cushing, interpretada por Mia Wasikowska, que já fez nos cinemas a personagem Jane Eyre em 2011. Atormentada desde a infância por visões, Edith transforma seus medos em um romance repleto de fantasmas, porém, encontra resistência das editoras para publicar o primeiro livro. Até que surge o enigmático e tristonho baronete Thomas Sharpe, vivido por Tom Hiddlestone (Amantes Eternos/2013) e sua irmã Lucille Sharpe, personificada por Jessica Chastain (Interestelar/2014).
O mistério em torno dos dois capta o interesse da jovem autora. É preciso dizer que a maquiagem e figurino transformam Edith, Thomas e Lucille em seres belíssimos e Tom Hiddlestone e Jessica Chastain parecem flutuar em cena logo no início do filme. Até que a verdadeira natureza dos personagens se revela e passamos a temer a crueldade que tanta beleza esconde. 

Não espere um típico filme de sustos, com gritos e pulos da cadeira. As cenas mais medonhas se resumem a meia dúzia, se tanto. Mas esteja preparado para uma beleza sem igual para um filme de terror, muito mais voltado para a melancolia típica e amores impossíveis do gênero gótico, com todo desfecho de luxúria e loucura que costumam rechear esse estilo. E, por fim, atenção para a trilha sonora, cheia de lindas execuções para piano.





sábado, 17 de outubro de 2015

Novo vício para fãs de séries de tribunais

Por Dora Carvalho

Fato recorrente nas séries norte-americanas: a participação de grandes atores de Hollywood. Desta vez, é a atriz Viola Davis que está dando um show no seriado How to get away with murder, produzido pelo canal ABC e transmitido no Brasil pelo Netflix. A trama gira em torno da personagem Annalise Keating (Viola), advogada de direito penal e professora da fictícia Universidade de Middleton, na Filadélfia, que tem um jeito muito peculiar de ensinar os alunos a defenderem assassinos confessos.
Logo no primeiro episódio, Annalise escolhe alguns estagiários para vivenciarem as teorias do Direito na prática, porém, com métodos bastante discutíveis e pouco éticos.
Seria mais uma trama de tribunais e advogados não fosse a disputa que se instala entre os estagiários e melhor: o ritmo do roteiro. Falarei pouco para evitar spoilers. A trama tem passagens rápidas no tempo, com pequenos flashes de um fato que deve ocorrer no futuro, mas que o espectador vai recebendo informações em trechos mínimos. No primeiro episódio, em vez de perguntar “quem matou?”, a dúvida é “quem morreu?”.
Viola Davis parece ter se agarrado ao papel com unhas e dentes tamanha a ferocidade com que interpreta. Ela dá o tom e segura o enredo como poucos atores. Felizmente, a atriz já renovou contrato para uma segunda temporada.
How to get away with murder ainda não tem título em português no Brasil, mas em Portugal foi escolhido dizer  "Como defender um assassino”. É um título útil e pertinente, sem dúvida, mas que esconde a ironia da trama, porque o enredo pretende não só indicar como se safar de um assassinato, mas também sobre escolhas que se faz para ter sucesso profissional. 
A série é uma ótima mistura de tribunais, mistério, policial e, é claro, ótimas interpretações. Fãs do gênero: é para viciar. 





sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Blockbusters de infância: os clássicos dos anos 80

Por Dora Carvalho

Os filmes dos anos 80 marcaram a minha infância pela extrema liberdade e inovação com as quais diretores e produtores faziam filmes para o público mirim e família. Alguns ficaram na história do cinema e se tornaram clássicos, como é o caso de E.T. Extraterrestre (1982), dirigido por Steven Spielberg.
Quem se lembra do filme Os Goonies (1985), também dirigido por Spielberg? Era difícil saber se era para gostar ou ter medo de um filme de aventura em que um grupo de crianças em busca de um tesouro perdido se deparou com estranhas armadilhas, com cenas de sustos do começo ao fim. A incrível trilha sonora capitaneada pela cantora Cindy Lauper era puro deleite.
Os mogwais, estranhas criaturas parecidas com pequenos morcegos, se tornaram sucesso em meados dos anos 80 no filme Os Gremlins (1984). Os seres da noite, híbridos de coruja e morcego, tinham medo da luz e se multiplicavam alucinadamente. Até hoje há quem use a expressão “parecem gremlins” ao falar sobre uma grande quantidade de pessoas, em referência a uma espécie de gíria da época, graças ao sucesso do filme.
Por falar em gíria, Ghostbusters – Caça-Fantasmas 1 e 2 ( 1984/1989), dirigido por Ivan Reitman e roteiro escrito pelos protagonistas Dan Aykroyd e Harold Ramis, estava recheado delas. Talvez a mais lembrada seja “você virou um ectoplasma!”.  A música título, de Ray Parker Jr., embalou muitas festas na época. A comédia é considerada um dos maiores sucessos do gênero na indústria do cinema, já que o primeiro filme teve um orçamento de 30 milhões de doláres e receitas de quase 300 milhões.
A lista de grandes filmes dos anos 80 é longa, não dá para deixar de citar De volta para o futuro (1985), Karatê Kid (1984), os episódios de Star Wars, História sem Fim (1984), Labirinto (1986) e a linda canção “As the world falls down”, interpretada por David Bowie, assim como Curtindo a vida adoidado (1986) e Indiana Jones (1981). 
Feriado prolongado e tempo disponível podem ser sinônimos de Sessão da Tarde, iguais as dos anos 80. E com direito a filme dublado, só para lembrarmos das vozes engraçadas que garantiam toda a diversão. 









sábado, 3 de outubro de 2015

Chega logo janeiro! Arquivo X está de volta!

Por Dora Carvalho

Três novos teasers da temporada 2016 de Arquivo X já estão enlouquecendo de curiosidade os “Xsers”, os fanáticos seguidores de uma das séries de maior sucesso da década de 90, grupo no qual me incluo. Sim, o retorno dos X-Files é a prova que faltava de que definitivamente essa década está de volta, basta dar uma olhada na moda, música e cinema, se ainda não tiver certeza.
Os agentes Fox Mulder e Dana Scully voltam à telinha em um especial de duas horas, que estreia no dia 24 de janeiro nos Estados Unidos e será transmitido pelo canal Fox. Serão seis episódios produzidos, é claro, por Chris Carter, e protagonizados por David Duchovny e Gillian Anderson.
Os teasers sugerem que, mais do que a ideia de que existe vida extraterrestre, o seriado vai continuar com o mote de teoria da conspiração, mas desta vez recorre à temática da “guerra suja”, pós 11 de setembro de 2001, em que o medo global gira em torno de terrorismo, armas químicas e experiências com armas nucleares em países fora do eixo EUA-Europa.

Será no mínimo engraçado rever os atores que acompanhei durante toda a década de 90 de novo nos papéis dos estranhos agentes do FBI. Quem perdeu o “fio da meada”, vale assistir os dois filmes que estrearam logo após o encerramento do seriado: Arquivo X – O filme (1998/Rob Bowman) e Arquivo X – Eu quero acreditar (2008/Chris Carter) e relembrar onde a história parou e segurar a curiosidade. Teorias da conspiração sobre os rumos da série já surgem aqui e ali na internet. Mas é como diz o novo mote da série: "Trust no one" - não acredite em ninguém!











sábado, 26 de setembro de 2015

Veja o filme, vá à exposição: Mr Turner merece

Por Vilma Pavani

Vi recentemente pelo Netflix o filme Mr. Turner, sobre o pintor britânico William Turner (1774 - 1851), filho de um barbeiro e fabricante de perucas e cuja mãe era de uma família de açougueiros. Ele desenhava desde adolescente e seu talento foi reconhecido rapidamente. Para muitos, ele é o maior pintor de sua época e o ponto culminante do romantismo, com suas paisagens belíssimas e suas marinhas cheias de luz e cor. Não é a toa que ele nitidamente influenciou os impressionistas. Acho que um dos pontos altos do filme, dirigido por Mike Leigh e com o ator Timothy Spall, é o trabalho primoroso de fotografia e o foco claro do diretor sobre o que fez de Turner um grande pintor. Sem falar que Spall dá um banho de talento. Não, não, esqueçam Peter Pettigrew de Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban (2004), por mais que ele esteja ótimo, também.
Fiquei curiosa sobre uma cena, que não sei se é verdadeira ou não, quando Turner se amarra em um barco sob a tempestade para vê-la de perto. Pode ser liberdade do diretor, mas quando vemos as telas dele, é bem fácil acreditar.
Em seu testamento, Turner legou suas obras à nação, mas exigiu que se construísse um museu para abrigá-las. Se isso não fosse feito em um prazo de dez anos após sua morte, elas deveriam  ser vendidas. Passado mais de um século, nem se construiu o museu nem as obras foram vendidas e os quadros de Turner foram reunidos em um anexo à Tate Gallery, em 1987.
Para quem tem curiosidade em conhecer mais de perto o pintor, ainda dá tempo de ir à Pinacoteca de São Paulo e ver a exposição “A Paisagem na Arte”, com obras da coleção da Tate Galery, que mostra um grande recorte da arte britânica. Além de Turner, estão lá obras de John Constable, Ben Nicholson e Richard Long. A exposição vai até dia 18/10.



 Chuva, vapor e velocidade (1844)





Vilma Pavani é jornalista e morre de inveja de William Turner e de tantos outros pintores que sabem ver o mundo de uma maneira tão especial.

sábado, 12 de setembro de 2015

Matando a saudade dos clássicos

Por Dora Carvalho

Pouco a pouco, filmes clássicos começam a ser adicionados nos serviços de streaming e, nas últimas semanas, o Netflix colocou a disposição dos assinantes algumas pérolas do cinema, como O sol é para todos (1962); A um passo da eternidade (1953); Sindicato de Ladrões (1954); Era uma vez no Oeste (1968); Ladrão de Casaca (1955) e Aconteceu naquela noite (1934).
Quem poderia imaginar há poucos anos que poderíamos assistir em tão boa qualidade e baixo custo filmes tão antigos, sem a necessidade de comprar as caríssimas coleções de clássicos em DVDs ou blu-ray? Dá até para fazer uma maratona de clássicos, começando pelos já citados e passando pelos trabalhos de diretores como Alfred Hitchcock, admirando a beleza dos galãs de antigamente, como James Stewart, James Dean, Carry Grant e ver a cara de bad boy de Clint Eastwood nos filmes de faroeste (ótimos para uma sessão da tarde!).
Por falar em faroeste, como não amar John Wayne? Ele e James Stewart estão em O homem que matou o facínora (1962) – considerado um dos melhores filmes de faroeste de todos os tempos.
E de 1959 tem o delicioso Quanto mais quente melhor, com Marylin Monroe e a dupla Tony Curtis e Jack Lemmon.
Para fechar a sessão nostalgia, que tal Butch Cassidy, com Paul Newmann e Robert Redford? Saudades dos tempos que assistíamos os filmes só por causa dos atores e não perdíamos um novo trabalho de um bom diretor. Em tempos de enxurradas de filmes de super-heróis e poucos lançamentos, é hora de voltar para os clássicos seja na lindíssima fotografia em preto e branco ou nas películas de colorido artificial. O que vale é resgatar o glamour de época ou a delícia de uma boa história.















sábado, 5 de setembro de 2015

Feriadão de leve: três dias, três dicas

Por Dora Carvalho

O inverno dá os últimos suspiros neste feriadão de 7 de setembro em São Paulo e o que resta para quem não encarou a estrada e prefere a duplinha “sofa+cama” nos três dias que seguem é aproveitar a preguiça. O cinema está sem lançamentos bombásticos, então, é hora de ver aqueles lançamentos em DVD do primeiro semestre que foram esquecidos, nublados pelos sucesso dos blockbusters e dos premiados do Oscar.

A cem passos de um sonho

Como frio, preguiça e feriadão combinam com comida, vale destacar o longa "A cem passos de um sonho" (2014), dirigido por Lasse Hallstrom. Gosto muito desse diretor, por sempre flertar com o fantástico em seus trabalhos. Quem se esquece do delicioso Chocolate (2000)? Hallstrom volta dirigir uma comédia sobre comida, em que a culinária francesa flerta com a indiana, em uma história simples, cuja principal qualidade é a inusitada trama sobre uma briga entre a dona de um restaurante estrelado no Guia Michelin de gastronomia e a família proprietária de uma casa de iguarias indianas. Prepare-se para terminar o filme querendo ir ao estabelecimento típico da Índia mais próximo da sua casa... Ou unir com a leitura do livro “A viagem de cem passos”, de Richard C. Morais, do qual é baseado o filme.



Questão de tempo

Uma combinação perfeita para mim: comédias inglesas e enredos sobre viagem no tempo. O filme Questão de Tempo (2013), dirigido por Richard Curtis, que assinou os roteiros dos deliciosos Simplesmente Amor (2003) e Bridget Jones: no limite da razão (2004), une as duas coisas em uma história sobre um jovem que descobre ter herdado a capacidade de voltar no tempo. Empolgado no início, Tim, vivido pelo Domnhall Gleeson (Harry Potter e as relíquias da morte/2010), aproveita o dom para conquistar Mary (Rachel McAdams). Mas logo descobre que um detalhe alterado no passado pode ter graves consequências. Filme leve e inteligente que deixa no ar: se pudéssemos voltar no tempo, será que valeria à pena mesmo mudar o curso dos acontecimentos?






 Uma promessa

Comida, comédia e agora romance. O filme “Uma promessa” (2014) completa a trilogia de dicas para o feriadão. Dirigido por Patrice Leconte (A pequena loja de suicídios/2012), é uma adaptação para o conto “Carta para uma desconhecida”, do escritor austríaco Stefan Sweig.  Para quem está com saudades de ver romances de época bem dirigidos, fotografia esplendorosa e linda trilha sonora, o drama é imperdível. O time de atores também ajuda com Rebecca Hall (Transcendence/2014)), Alan Rickman (o eterno professor Snape da saga Harry Potter) e Richard Madden (Guerra dos Tronos). O enredo começa na Alemanha de 1912, com a história de um jovem diplomata que vai trabalhar como assistente pessoal de um rico dono de uma siderúrgica. O contexto é a Primeira Guerra Mundial, que vai mudar drasticamente as vidas dos personagens. A trama se desenrola como se estívessemos lendo um livro, aliás, essa é a principal qualidade do filme, que reforça a sensibilidade com que Leconte conduz o longa.




A cem passos de um sonho (2014) - 2h03
Direção: Lasse Hallstrom

Questão de Tempo (2013) - 2h03
Direção: Richard Curtis

Uma Promessa (2014) - 1h34
Direção: Patrice Leconte


sábado, 29 de agosto de 2015

Gustav Klimt, A dama dourada e a Segunda Guerra

Por Dora Carvalho

Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de obras de arte foram confiscadas pelo exército nazista das residências, empresas e instituições judaicas. Estima-se que pelo menos 100 mil objetos ainda não foram restituídos aos descendentes dessas famílias e estão espalhados em várias partes do mundo. Parte desta história é retratada no filme A dama dourada (2015), estrelado pela premiada atriz Helen Mirren (A rainha/2006).
Baseado no livro da jornalista americana Anne Marie O’Connor, é uma história extraordinária sobre como o quadro O retrato de Adele Bloch-Bauer, obra-prima do pintor austríaco Gustav Klimt, foi parar no museu Belvedere de Viena. O longa conta a disputa judicial entre Maria Altmann - a sobrinha da musa retratada no quadro - e o governo austríaco para reaver a posse da pintura.
Esse é o tipo de filme que muitas informações podem acabar sendo spoilers para quem não conhece nada da história e até pode tirar um pouco do suspense proposto pelo longa dirigido por Simon Curtis. Particularmente, tenho gostado de alguns trabalhos desse diretor, que também conduziu outro filme baseado em fatos reais: Sete dias com Marilyn (2011). Curtis também dirigiu o seriado da BBC Cranford , que já falei aqui no blog.
Helen Mirren dá o tom do filme. Embora a história seja triste, a atriz carrega o personagem de curiosas singularidades ao recriar a figura de Maria Altmann, com vários momentos de comédia e, é lógico, faz com que o espectador passe a torcer pelo sucesso da empreitada conduzida por ela e pelo jovem advogado Randy Schoenberg, vivido no longa por Ryan Reynolds (RIPD – Agentes do Além/2013). Uma curiosidade: Schoenberg é descendente do compositor austríaco Arnold Schoenberg, que teve grande influência sobre o movimento expressionista da música no início do século 20. 
A obra de Gustav Klimt é um tesouro da Áustria. O artista foi um dos maiores de seu tempo na Viena do início do século 20 e o quadro O retrato de Adele Bloch-Bauer faz parte da fase dourada do pintor. E o filme nos instiga a conhecer ainda mais um pouco sobre o artista, a família e as inspirações para a intrigante obra de Klimt.








A dama dourada (2015) – 1h50
Direção: Simon Curtis
Livro: A dama dourada: Retrato de Adele Bloch-Bauer - Anne Marie O'Connor - Editora José Olympio